segunda-feira, 7 de outubro de 2013

RELAÇÕES DOS ASPECTOS SOCIAS ECONÔMICOS E CULTURAIS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA



INTRODUÇÃO

Através das monitorias, realizadas por nós pibidianos, na Escola Estadual Dom Eliseu, foi percebida a necessidade de se fazer um levantamento com o objetivo de investigar as causas dos diferentes graus de competência em relação ao aprendizado de língua inglesa.
Primeiramente foi verificado, por meio de uma prova, o domínio do conteúdo basilar de língua inglesa dos alunos. Posteriormente, com base em um questionário, analisaram-se algumas questões socioculturais para identificar a influência de tais fatores na aquisição de uma nova língua.

OBJETIVO
    
     Os objetivos do presente trabalho são verificar a influência dos aspectos sociais, econômicos e culturais dos alunos dos 6º e 7º anos na relação ensino-aprendizagem da língua inglesa no ambiente escolar.

METODOLOGIA

As metodologias adotadas para embasar a pesquisa foram divididas em dois seguimentos: uma avaliação escrita e um questionário socioeconômico, que foram aplicados a um total de 46 alunos.
A prova foi aplicada no segundo semestre do ano de 2012, para os sexto e sétimo anos, contendo cinco questões, a primeira relativa a um diálogo, as demais questões envolveram respostas pessoais, cores, dias da semana e o verbo To Be. O foco era identificar a capacidade dos alunos empregarem o verbo supracitado, bem como os demais conteúdos.  As duas séries fizeram provas iguais, contendo tópicos introdutórios da língua inglesa, o que tornou a prova relativamente simples. Em sua elaboração foi utilizado como referência bibliográfica, para uma melhor adequação às especificidades dos educandos, o livro didático que eles utilizavam. Com o intuito de explorar o conhecimento internalizado dos discentes e evitar mudanças nos resultados finais, os alunos foram informados sobre a avaliação momentos antes de realizá-la. As metodologias de ensino aplicadas nos 6º e 7º não se diferiam, uma vez que a mesma professora regia os dois anos, inclusive no ano anterior no caso do7º.
Posteriormente à prova foi feito um questionário em forma de entrevista com os alunos individualmente. Visando mantê-los à vontade a entrevista realizou-se em uma sala onde permaneceram apenas o aplicador e o discente. Destarte os alunos não foram influenciados de maneira alguma em suas respostas.
              O questionário foi adaptado do instrumento nº. 5 do departamento de estágios e práticas escolares Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. Continha 32 questões, cujos objetivos eram estudar indiretamente fatores relacionados ao vínculo familiar, região onde residiam – subúrbios, zona rural, centro – nível de instrução dos responsáveis, acesso à cultura, meios de comunicação, atividades extraclasse, ponto de vista analítico, objetivo pelo qual se estuda, principais dificuldades, relacionamento com a comunidade escolar, comportamento intraclasse, participação dos pais no estudo, participação nos afazeres domésticos, satisfação do aluno em relação a seu desempenho e autoanálise de seu comportamento durante as aulas. Os elementos que o conjunto de questões se destinam a estudar nos remetem às condições socioeconômica e cultural dos discentes. 
Gráfico I

 Gráfico II
RESULTADOS

De acordo com a pesquisa realizada, o número de pessoas residentes em uma mesma habitação não influencia o rendimento apresentado pelo aluno. Para essa análise foram subdivididas as residências que apresentavam até 3 pessoas, de 4 a 5 e mais de 5 pessoas por habitação. O resultado final, englobando 6º e 7º anos, foi de 22,5% de acertos em todas as subdivisões. Basicamente todos os alunos residem em subúrbios, o que se deve, também, à localização da escola. Dos quarenta e seis alunos (46) que participaram da pesquisa cinco (5) moram com tios e avós e/ou pais e avós. Os demais moram com seus pais biológicos, somente com a mãe ou com a mãe e padrasto. Em relação à escolaridade dos pais ou responsáveis percebeu-se que 11 alunos não souberam informar o grau de escolaridade, estes alcançaram o percentual de 23%; aqueles cujos responsáveis detêm ensino fundamental obtiveram êxito 32,5%; os alunos os quais os responsáveis detêm ensino médio acertaram 32,3% da prova. Apenas dois (2) alunos possuem responsáveis detentores de nível superior, o que nos leva a uma impossibilidade de cálculo. A maior parte dos alunos do 6º ano disse não possuir outros livros que não didáticos, ao passo que no 7º ano essa história se inverte. Em relação às atividades extracurriculares, metade dos alunos de ambas as séries praticam alguma, porém nenhuma dessas atividades é voltada para o estudo da língua inglesa. A frequência de acesso à internet mostrou-se uma força catalisadora no processo de aprendizado como pode ser observado no gráfico 2 – internet/aprendizado. Indagados sobre quais são as principais dificuldades que teriam para manter-se em dia com seus estudos, pouco mais de cinquenta por cento dos alunos do 6º ano afirmaram que a falta de conhecimentos anteriores, em relação a matéria língua inglesa, é um ponto negativo, ao passo que no 7º somente 20 por cento dos alunos encontraram essa mesma dificuldade.
Com o intuito de investigar a visão analítica, os discentes foram indagados com algumas questões:

1ª O que é a escola para você?

Os alunos, de modo geral, se mostraram constantes em suas respostas. Um primeiro grupo manifestou a ideia de que a escola representa informação e conhecimento sem nenhuma pretensão futura; outro grupo afirmou que a escola representa uma obrigatoriedade que a sociedade impõe enquanto exigência primordial para obtenção de um emprego. É interessante ressaltar que estes alunos não veem a escola como base para a formação profissional, mas sim o meio para a simples obtenção de um emprego, destarte percebe-se que eles não distinguem “emprego” de “profissão”; apenas uma pequena parcela dos alunos respondeu que a instituição de ensino fornece o conhecimento necessário para uma formação profissional. Independentemente da série, alguns alunos mostraram pensamentos mais amplos e complexos em relação aos outros. Para melhor ilustrar essa afirmação observar-se-á duas repostas dadas pelos alunos:
Aluno 1: “O aprendizado que precisa para o futuro, para emprego bom e passar na faculdade.”
Aluno 2: É bom porque aprende a ler e escrever.”

2ª Em relação ao percentual alcançado na prova diagnóstica do artigo:
(   ) foi satisfatório (   ) regular (   ) acima do esperado (   ) abaixo do esperado

Dos alunos do 6º ano, os quais obtiveram a média geral de 27% na prova diagnóstica, 15 afirmaram que suas notas foram abaixo do esperado, estes alcançaram média de 27%. Apesar de ser idêntica à média geral da turma, os discentes reconhecem que os resultados foram insatisfatórios, entretanto 4 alunos acharam que suas notas foram acima do esperado, estes obtiveram média de 27,5%.
No 7º ano apenas 5 alunos apontaram que suas notas foram acima do esperado, 67,5%, ao passo que 9 alunos afirmaram que sua nota foi abaixo do esperado, cuja média foi de 20,5% de acertos. Estes números mostram que os alunos possuem consciência da importância de suas notas, entretanto alguns alunos que objetivem media semelhante à da turma disseram também que suas notas foram regulares, estes também são conhecedores de suas dificuldades, isto foi o que os levaram a esta resposta.

CONCLUSÃO

  Foi possível concluir que a evolução em relação ao conhecimento internalizado de língua inglesa existe, pois os índices percentuais alcançados pelo 7º ano foram de 32%, ao passo que os do 6º ano foram 27%. Apesar de não ter sido possível aplicar essa pesquisa a todas as séries dos anos finais do ensino fundamental, podemos perceber que se fosse feita uma projeção dos resultados obtidos, teríamos um número ligeiramente maior (4.2) que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – da escola que foi de 3.6. Em relação a este índice, o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, sugere alguns procedimentos no sentido de identificar e analisar as causas das dificuldades que circundam estes resultados. A presente pesquisa contribui com estes procedimentos em alguns aspectos, sobretudo identificação e análise de alguns fatores que interferem no aprendizado e a realização de monitorias.
            Como pode ser percebido no gráfico I, a internet é uma ferramenta capaz de auxiliar no aprendizado do aluno. O que surpreende é a capacidade de converter esse conhecimento “vulgar” em conhecimento pedagógico sem intervenção didática, o que cria a necessidade de pesquisas mais específicas no que tange à proatividade didática do aluno.
Autores: Leandro Moreira Alvim e Isabella Santos Jeremias, acadêmicos do curso de Letras/Inglês da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Projeto motivacional

No dia 10 de julho de 2013, as acadêmicas do pibid Karine Dias e Isabella Santos aplicaram o projeto motivacional "A contribuição dos filmes no ensino/aprendizagem de língua inglesa." que desenvolveram para os alunos do sétimo e oitavo anos da Escola Estadual Dom Eliseu.
O projeto consistia na apresentação de um filme curta-metragem em animação e o desenvolvimento de uma atividade interativa, visando à motivação e ao desenvolvimento, principalmente, das habilidades orais da língua estrangeira.
Os resultados foram bastante positivos, uma vez que os alunos mostraram-se interessados e participativos. Seguem as fotos da aplicação do projeto a essas turmas:









segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Oficinas

No dia 5 de outubro foram realizadas várias oficinas, no 6º, 7º e 9º ano, com o intuito de fixar o conteúdo da palestra - DROGAS E SEUS EFEITOS. Nas oficinas foram trabalhados produção de textos, recortes e desenhos sempre visando o tema da palestra. Houve interação entre alunos, professores e pibidianos e também pudemos perceber o ponto de vista dos alunos em relação as drogas o que facilita a inserção de novas atividades correlacionadas a serem trabalhadas.




domingo, 14 de outubro de 2012

Palestra - Drogas e seus efeitos

       Na quinta feira, dia 4 de outubro de 2012, o diretor da Penitenciária de Unaí, Valdair Antônio da Silva em parceria com os pibidianos e a Escola Dom Eliseu, realizou uma palestra voltada para os alunos do ensino fundamental da E. E. Dom Eliseu. Por estarem inseridos na parte periférica da cidade e por serem bastatne influenciáveis como qualquer jovem entre onze e quatorze anos, esse tipo de palestra contribui para alertar aos jovens quanto aos resultados que a drogas trazem, tanto os físicos quanto os sociais;  informações atualizadas sobre o uso e respectivas consequências das drogas, inclusive das lícitas como o álcool e o cigarro.


 





PROJETO FOLCLORE

Em agosto foi realizado na Escola Estadual Dom Eliseu o "Projeto Folclore" para resgatar a cultura dos estados brasileiros bem como suas manifestações folclóricas, através de cartazes, relatóricos, músicas, apresentaçoes, comidas típicas dentre outros.





sábado, 28 de abril de 2012

APRESENTAÇÃO DO PIBID NO COLÉGIO DOM ELISEU


O Pibid, programa institucional de bolsa de iniciação à docência, em parceria com a CAPES, juntamente com a Universidade Estadual de Montes Claros-Unimontes campus Unaí, veio contribuir para início de extensão de estudos contínuos em redes públicas, inserindo os participantes pibidianos na realidade escolar vivenciados.

No dia 11 de novembro de 2011, nos participantes do PIBID demos início à apresentação do projeto Pibid na escola de rede estadual, com o apoio do coordenador do projeto de Letras-Inglês na cidade de Unaí Luis Henrique e a professora regente na escola, Fabíola Borges, especialista em língua inglesa. A Escola contemplada foi a Escola Estadual Dom Eliseu, que abriu as portas para acolher os Pibidianos, as propostas pedagógicas e projetos de intervenção de ensino por eles a serem oferecidos.

Inicialmente a apresentação tem como objetivo divulgar o projeto na escola, mostrando-os a importância ter inserido no quadro escolar o projeto Pibid, que tem como finalidade auxiliá-los e contribuir no âmbito escolar. Além deste, temos também o objetivo de investigar o processo educacional de língua estrangeira- Inglês para analisando o desenvolvimento de ensino-aprendizagem dos alunos do ensino médio e fundamental a fim de nos aprofundar para realizações de projetos de intervenção juntamente com toda comunidade escolar e os participantes do Pibid, por meio de oficinas pedagógicas, projetos, palestras, entre outros que possam contribuir na aquisição de segundo idioma e formação dos alunos das redes públicas e participantes pibidianos. Para tanto o Bibid vem propor uma articulação com proposta de ensino e intervenções pedagógicas, com vínculos entre componentes do projeto, comunidade escolar e a Universidade Esdadual de Montes Claros – Unimontes - campus Unaí em parceria com a CAPES.