PIBID LETRAS - INGLÊS UNAÍ
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
RELAÇÕES DOS ASPECTOS SOCIAS ECONÔMICOS E CULTURAIS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
INTRODUÇÃO
Através das monitorias,
realizadas por nós pibidianos, na Escola Estadual Dom Eliseu, foi percebida a
necessidade de se fazer um levantamento com o objetivo de investigar as causas
dos diferentes graus de competência em relação ao aprendizado de língua
inglesa.
Primeiramente
foi verificado, por meio de uma prova, o domínio do conteúdo basilar de língua
inglesa dos alunos. Posteriormente, com base em um questionário, analisaram-se
algumas questões socioculturais para identificar a influência de tais fatores
na aquisição de uma nova língua.
OBJETIVO
Os objetivos do presente trabalho são verificar a influência dos
aspectos sociais, econômicos e culturais dos alunos dos 6º e 7º anos na relação
ensino-aprendizagem da língua inglesa no ambiente escolar.
METODOLOGIA
As metodologias
adotadas para embasar a pesquisa foram divididas em dois seguimentos: uma
avaliação escrita e um questionário socioeconômico, que foram aplicados a um
total de 46 alunos.
A prova foi aplicada no
segundo semestre do ano de 2012, para os sexto e sétimo anos, contendo cinco
questões, a primeira relativa a um diálogo, as demais questões envolveram
respostas pessoais, cores, dias da semana e o verbo To Be. O foco era
identificar a capacidade dos alunos empregarem o verbo supracitado, bem como os
demais conteúdos. As duas séries fizeram
provas iguais, contendo tópicos introdutórios da língua inglesa, o que tornou a
prova relativamente simples. Em sua elaboração foi utilizado como referência
bibliográfica, para uma melhor adequação às especificidades dos educandos, o
livro didático que eles utilizavam. Com o intuito de explorar o conhecimento
internalizado dos discentes e evitar mudanças nos resultados finais, os alunos
foram informados sobre a avaliação momentos antes de realizá-la. As
metodologias de ensino aplicadas nos 6º e 7º não se diferiam, uma vez que a
mesma professora regia os dois anos, inclusive no ano anterior no caso do7º.
Posteriormente à prova
foi feito um questionário em forma de entrevista com os alunos individualmente.
Visando mantê-los à vontade a entrevista realizou-se em uma sala onde permaneceram
apenas o aplicador e o discente. Destarte os alunos não foram influenciados de
maneira alguma em suas respostas.
O
questionário foi adaptado do instrumento nº. 5 do departamento de estágios e
práticas escolares Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. Continha
32 questões, cujos objetivos eram estudar indiretamente fatores relacionados ao
vínculo familiar, região onde residiam – subúrbios, zona rural, centro – nível
de instrução dos responsáveis, acesso à cultura, meios de comunicação, atividades
extraclasse, ponto de vista analítico, objetivo pelo qual se estuda, principais
dificuldades, relacionamento com a comunidade escolar, comportamento
intraclasse, participação dos pais no estudo, participação nos afazeres domésticos,
satisfação do aluno em relação a seu desempenho e autoanálise de seu
comportamento durante as aulas. Os elementos que o conjunto de questões se
destinam a estudar nos remetem às condições socioeconômica e cultural dos
discentes.
Gráfico I
Gráfico II
RESULTADOS
De acordo com a
pesquisa realizada, o número de pessoas residentes em uma mesma habitação não
influencia o rendimento apresentado pelo aluno. Para essa análise foram subdivididas
as residências que apresentavam até 3 pessoas, de 4 a 5 e mais de 5 pessoas por
habitação. O resultado final, englobando 6º e 7º anos, foi de 22,5% de acertos
em todas as subdivisões. Basicamente todos os alunos residem em subúrbios, o
que se deve, também, à localização da escola. Dos quarenta e seis alunos (46)
que participaram da pesquisa cinco (5) moram com tios e avós e/ou pais e avós. Os
demais moram com seus pais biológicos, somente com a mãe ou com a mãe e
padrasto. Em relação à escolaridade dos pais ou responsáveis percebeu-se que 11
alunos não souberam informar o grau de escolaridade, estes alcançaram o
percentual de 23%; aqueles cujos responsáveis detêm ensino fundamental
obtiveram êxito 32,5%; os alunos os quais os responsáveis detêm ensino médio
acertaram 32,3% da prova. Apenas dois (2) alunos possuem responsáveis
detentores de nível superior, o que nos leva a uma impossibilidade de cálculo.
A maior parte dos alunos do 6º ano disse não possuir outros livros que não
didáticos, ao passo que no 7º ano essa história se inverte. Em relação às
atividades extracurriculares, metade dos alunos de ambas as séries praticam
alguma, porém nenhuma dessas atividades é voltada para o estudo da língua
inglesa. A frequência de acesso à internet mostrou-se uma força catalisadora no
processo de aprendizado como pode ser observado no gráfico 2 –
internet/aprendizado. Indagados sobre quais são as principais dificuldades que
teriam para manter-se em dia com seus estudos, pouco mais de cinquenta por
cento dos alunos do 6º ano afirmaram que a falta de conhecimentos anteriores,
em relação a matéria língua inglesa, é um ponto negativo, ao passo que no 7º
somente 20 por cento dos alunos encontraram essa mesma dificuldade.
Com o intuito de
investigar a visão analítica, os discentes foram indagados com algumas
questões:
1ª
O que é a escola para você?
Os alunos, de modo
geral, se mostraram constantes em suas respostas. Um primeiro grupo manifestou
a ideia de que a escola representa informação e conhecimento sem nenhuma
pretensão futura; outro grupo afirmou que a escola representa uma
obrigatoriedade que a sociedade impõe enquanto exigência primordial para
obtenção de um emprego. É interessante ressaltar que estes alunos não veem a
escola como base para a formação profissional, mas sim o meio para a simples
obtenção de um emprego, destarte percebe-se que eles não distinguem “emprego”
de “profissão”; apenas uma pequena parcela dos alunos respondeu que a
instituição de ensino fornece o conhecimento necessário para uma formação
profissional. Independentemente da série, alguns alunos mostraram pensamentos
mais amplos e complexos em relação aos outros. Para melhor ilustrar essa
afirmação observar-se-á duas repostas dadas pelos alunos:
Aluno
1: “O aprendizado
que precisa para o futuro, para emprego bom e passar na faculdade.”
Aluno
2: “É bom porque aprende a ler e escrever.”
2ª
Em relação ao percentual alcançado na prova diagnóstica do artigo:
(
) foi satisfatório ( ) regular (
) acima do esperado ( ) abaixo
do esperado
Dos alunos do 6º ano,
os quais obtiveram a média geral de 27% na prova diagnóstica, 15 afirmaram que
suas notas foram abaixo do esperado, estes alcançaram média de 27%. Apesar de
ser idêntica à média geral da turma, os discentes reconhecem que os resultados
foram insatisfatórios, entretanto 4 alunos acharam que suas notas foram acima
do esperado, estes obtiveram média de 27,5%.
No 7º ano apenas 5
alunos apontaram que suas notas foram acima do esperado, 67,5%, ao passo que 9
alunos afirmaram que sua nota foi abaixo do esperado, cuja média foi de 20,5%
de acertos. Estes números mostram que os alunos possuem consciência da
importância de suas notas, entretanto alguns alunos que objetivem media
semelhante à da turma disseram também que suas notas foram regulares, estes
também são conhecedores de suas dificuldades, isto foi o que os levaram a esta
resposta.
CONCLUSÃO
Foi possível concluir que a evolução em relação ao conhecimento
internalizado de língua inglesa existe, pois os índices percentuais alcançados
pelo 7º ano foram de 32%, ao passo que os do 6º ano foram 27%. Apesar de não
ter sido possível aplicar essa pesquisa a todas as séries dos anos finais do
ensino fundamental, podemos perceber que se fosse feita uma projeção dos
resultados obtidos, teríamos um número ligeiramente maior (4.2) que o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – da escola que foi de 3.6. Em
relação a este índice, o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, sugere alguns procedimentos no sentido de identificar e analisar
as causas das dificuldades que circundam estes resultados. A presente pesquisa
contribui com estes procedimentos em alguns aspectos, sobretudo identificação e
análise de alguns fatores que interferem no aprendizado e a realização de
monitorias.
Como pode ser percebido no gráfico I,
a internet é uma ferramenta capaz de auxiliar no aprendizado do aluno. O que
surpreende é a capacidade de converter esse conhecimento “vulgar” em
conhecimento pedagógico sem intervenção didática, o que cria a necessidade de
pesquisas mais específicas no que tange à proatividade didática do aluno.
Autores: Leandro Moreira Alvim e Isabella Santos Jeremias, acadêmicos do curso de Letras/Inglês da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Projeto motivacional
No
dia 10 de julho de 2013, as acadêmicas do pibid Karine Dias e Isabella Santos
aplicaram o projeto motivacional "A contribuição dos filmes no
ensino/aprendizagem de língua inglesa." que desenvolveram para os alunos
do sétimo e oitavo anos da Escola Estadual Dom Eliseu.
O
projeto consistia na apresentação de um filme curta-metragem em animação e o desenvolvimento de uma atividade interativa, visando à motivação e ao desenvolvimento,
principalmente, das habilidades orais da língua estrangeira.
Os
resultados foram bastante positivos, uma vez que os alunos mostraram-se interessados e participativos. Seguem as fotos da aplicação do projeto a essas turmas:
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Oficinas
No dia 5 de outubro foram realizadas várias oficinas, no 6º, 7º e 9º
ano, com o intuito de fixar o conteúdo da palestra - DROGAS E SEUS
EFEITOS. Nas oficinas foram trabalhados produção de textos, recortes e
desenhos sempre visando o tema da palestra. Houve interação entre
alunos, professores e pibidianos e também pudemos perceber o ponto de
vista dos alunos em relação as drogas o que facilita a inserção de novas
atividades correlacionadas a serem trabalhadas.
domingo, 14 de outubro de 2012
Palestra - Drogas e seus efeitos
Na quinta feira, dia 4 de outubro de 2012, o diretor da Penitenciária de
Unaí, Valdair Antônio da Silva em parceria com os pibidianos e a Escola
Dom Eliseu, realizou uma palestra voltada para os alunos do ensino
fundamental da E. E. Dom Eliseu. Por estarem inseridos na parte
periférica da cidade e por serem bastatne influenciáveis como qualquer
jovem entre onze e quatorze anos, esse tipo de palestra contribui para
alertar aos jovens quanto aos resultados que a drogas trazem, tanto os
físicos quanto os sociais; informações atualizadas sobre o uso e
respectivas consequências das drogas, inclusive das lícitas como o
álcool e o cigarro.
PROJETO FOLCLORE
Em agosto foi realizado na Escola Estadual Dom Eliseu o "Projeto Folclore" para resgatar a cultura dos estados brasileiros bem como suas manifestações folclóricas, através de cartazes, relatóricos, músicas, apresentaçoes, comidas típicas dentre outros.
sábado, 28 de abril de 2012
APRESENTAÇÃO DO PIBID NO COLÉGIO DOM ELISEU
O Pibid, programa institucional de bolsa de iniciação à docência, em
parceria com a CAPES, juntamente com a Universidade Estadual de Montes Claros-Unimontes
campus Unaí, veio contribuir para início de extensão de estudos contínuos em
redes públicas, inserindo os participantes pibidianos na realidade escolar
vivenciados.
No dia 11 de novembro de 2011, nos participantes do PIBID demos início à
apresentação do projeto Pibid na escola de rede estadual, com o apoio do
coordenador do projeto de Letras-Inglês na cidade de Unaí Luis Henrique e a
professora regente na escola, Fabíola Borges, especialista em língua inglesa. A
Escola contemplada foi a Escola Estadual Dom Eliseu, que abriu as portas para
acolher os Pibidianos, as propostas pedagógicas e projetos de intervenção de
ensino por eles a serem oferecidos.
Inicialmente a apresentação tem como objetivo divulgar o projeto na
escola, mostrando-os a importância ter inserido no quadro escolar o projeto
Pibid, que tem como finalidade auxiliá-los e contribuir no âmbito escolar. Além
deste, temos também o objetivo de investigar o processo educacional de língua
estrangeira- Inglês para analisando o desenvolvimento de ensino-aprendizagem
dos alunos do ensino médio e fundamental a fim de nos aprofundar para
realizações de projetos de intervenção juntamente com toda comunidade escolar e
os participantes do Pibid, por meio de oficinas pedagógicas, projetos, palestras,
entre outros que possam contribuir na aquisição de segundo idioma e formação
dos alunos das redes públicas e participantes pibidianos. Para tanto o Bibid
vem propor uma articulação com proposta de ensino e intervenções pedagógicas,
com vínculos entre componentes do projeto, comunidade escolar e a Universidade
Esdadual de Montes Claros – Unimontes - campus Unaí em parceria com a CAPES.
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